No fundo do abismo encontro o castigo
No fundo do abismo encontro-me contigo
No fundo do abismo sinto-me perdido
No fundo do abismo encontro o abrigo
Paredes frias e moldáveis
E tento escrever nelas o teu nome
Nestas pedras frágeis
Sentimentos esquecidos;
Sentimentos perdidos;
Sentimentos ressuscitados,
pelo calor dos teus braços.
Libertei-me das correntes
Agora perene e imune
Subo do abismo
Mas escorrego como se de gelo se tratasse
E estou novamente no fundo
Tu desapareceste
E eu fartei-me de tentar o impossível e,
Desisti,
Morri!
Cansado, trabalhado
Apaixonado.
Este poema não é da minha autoria!
1 comentário:
Obrigada, belo poema.
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