sábado, 14 de fevereiro de 2009

Abismo

No fundo do abismo encontro o castigo

No fundo do abismo encontro-me contigo

No fundo do abismo sinto-me perdido

No fundo do abismo encontro o abrigo



Paredes frias e moldáveis

E tento escrever nelas o teu nome

Nestas pedras frágeis



Sentimentos esquecidos;

Sentimentos perdidos;

Sentimentos ressuscitados,

pelo calor dos teus braços.


Libertei-me das correntes

Agora perene e imune

Subo do abismo

Mas escorrego como se de gelo se tratasse

E estou novamente no fundo



Tu desapareceste

E eu fartei-me de tentar o impossível e,

Desisti,

Morri!

Cansado, trabalhado

Apaixonado.


Este poema não é da minha autoria!

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