Observei a chuva a cair, como um choro incessante, um ruidoso murmúrio aprisionado em pequenos aglomerados de água. As folhas caíram ao sabor da brisa nocturna, como leves plumas caídas do infinito.
Os meus olhos, cansados que estão, observaram o vazio desse entretanto, ou talvez o vazio se tenha formado perante eles. Reprimi-o , tentei enche-lo com a água que caia do céu, e, em segredo, sem ninguém ver, com a água que brotou dos meus olhos.
Entrei em choque, e em choque fiquei, mais uma vez tudo se perdeu entre o nada e o vazio.
Sem comentários:
Enviar um comentário