Rasga a pele num fio, como um fio. A força levemente aplicada, mais, mais e mais... Sente a energia fluir, um formigueiro nos dedos, um frenesim no estômago.
Pende a cabeça para trás, sente o alvoroço, consome-te... Desfruta-a.
Rasga mais um pouco, sente um pouco menos. Não dói. Ouve-a, grita-a.
Sente o quente escorrer... Talvez seja hora de cortar mais um pouco...
Não fujas, tu gostas disto, tu queres isto, tu anseias e procuras isto. Ouve-te! Ridícula!
Deixa-o pintar os teus braços, e pernas, e dedos e mãos. Deixa escorrer para o chão, e a terra e o céu. Chora mais uma vez com pena de ti própria e culpa o resto pelo mal do teu todo.
Observa-te, de novo. Ganhaste nada mais que cicatrizes... Estúpida!
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